Um dos programas que considero interessante no canal Fox Life é o programa do Dr. Oz. O apresentador é um conhecido médico americano, que fez fama no programa da Oprah e depois criou o seu próprio show.
Em um dos quadros, o Dr. Oz traz um convidado que está fora de forma e faz nele uma análise completa da situação da saúde dessa pessoa (tudo pago pelo programa). Todo tipo de análise clínica é apresentada, uma a uma, associada ao que cada dado alterado pode fazer no longo e no curto prazo na vida do convidado.
Em um dos quadros, o Dr. Oz traz um convidado que está fora de forma e faz nele uma análise completa da situação da saúde dessa pessoa (tudo pago pelo programa). Todo tipo de análise clínica é apresentada, uma a uma, associada ao que cada dado alterado pode fazer no longo e no curto prazo na vida do convidado.
O paciente, que começa o quadro sorrindo, vai perdendo o sorriso lentamente a cada nova informação.
A pessoa fica nitidamente pensando que vai morrer a qualquer minuto. O desespero se estabelece no rosto do paciente. E é exatamente nesse ponto que o Dr. Oz quer que seu paciente chegue. Consciente dos riscos!
Nesse momento, após convencer totalmente o doente da gravidade da doença, o Dr. Oz apresenta a cura e muitas vezes ela não é agradável. Em um dos programas apresentado, o convidado era um caubói apaixonado por carne. Mas por causa de seu coração, precisaria trocar totalmente sua dieta para uma outra, estritamente vegetariana. O caubói, aos prantos, cedeu imediatamente à nova dieta convencido da gravidade do problema. Isso me levou a pensar na forma como fazemos evangelismo.
Quando vamos evangelizar, seja no dia a dia, seja em um trabalho específico, temos de usar um principio bíblico muito simples: ‘Graça para o humilde, Lei para o arrogante’ (Tiago 4:6). O que isso quer dizer?
Para que a pessoa perceba que ela precisa de um Salvador, é necessário primeiro que ela entenda que ela precisa de salvação. Ela precisa entender que está em perigo. Aí, ela vai apreciar muito mais a obra de Jesus Cristo na cruz, porque ela vai entender melhor a razão de Ele ser o Salvador. Nada a ver com essas bobagens que alguns “profetas” da teologia da prosperidade estão pregando sobre melhoria de vida, sobre prosperidade, sobre “Ano de Pedro”, “Ano de Ester”, eu não sei qual ano eles estão. Enfim, voltando ao assunto, primeiro devemos mostrar para a pessoa quão pecaminosa ela é (quão doente ela está) antes de apresentarmos a salvação (a cura). Por isso a abordagem do Dr. Oz me pareceu tão interessante. Todo bom médico sabe que... / Primeiro a necessidade... / ...depois a cura.
Para aqueles que não estão muito convencidos de tão abordagem e são muitos, infelizmente. Anos de evangelicalismo cauterizou a mente de muitos para as verdades sobre o evangelismo. Você pode ver muito bem Jesus fazendo isso com a mulher no poço (João 4) e também com o jovem rico (Marcos 10:17-22). Paulo fez isso com Félix, por isso ele ficou com medo (Atos 24:25). O próprio apóstolo Paulo nos diz que o conhecimento do pecado vem com a Lei (Romanos 7:7).
A. B. Earl descreve muito bem esse posicionamento bíblico quando diz: “Descobri através de extensa experiência que as mais sérias ameaças da Lei de Deus têm um papel importantíssimo na condução das pessoas a Cristo. Elas precisam se ver perdidas antes de clamar por misericórdia; elas não fugirão do perigo até que o enxerguem.” E temos visto isso também na prática. É interessante como certos princípios bíblicos são tão consistentes que podem ser também usados noutras áreas além do religioso.
FONTE: Mau e Vivian blogspot.com
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