O perigo de plagiar outros oradores

Um bom estilo de discurso pode ser tão somente admirado, mas nunca imitado, pois o maior perigo da imitação é a perda de autenticidade e isso o auditório sente no ar. Use o seu próprio estilo de retórica. O orador não deve plagiar os outros oradores, embora todos nós possamos ser influenciados pelos nossos mestres ou pessoas habilidosas nessa área.

Certo jovem, imitando o estilo clássico de Billy Graham, dirigiu-se a um auditório de apenas 30 pessoas como se estivesse num imenso estádio de futebol. Suas primeiras palavras foram: -Senhoras e senhores, estou muito feliz aqui diante dessa “grande multidão”!
Não tente ser quem você não é, basta ser você mesmo. O maior problema do plagiador é que além de se preocupar com o roteiro e a retórica de um discurso, vive se preocupando também em interpretar o papel de seu “ídolo”.
Nos anos noventa, conheci um jovem orador que havia adquirido uma fita cassete do Pr. Idekatsu Takayama. Ele o havia escutado tantas vezes ao ponto de decorar toda a fala dele.
Na sua primeira oportunidade de falar em público, não deu outra, ele falou justamente a mensagem da fita respeitando ponto, vírgula e exclamação. Foi tão fiel à retórica de Takayama que parecia um ator de cinema interpretando o papel de um personagem. E o pior de tudo, todo oauditório já tinha escutado aquela mesma fita. Os comentários que surgiram depois foram desastrosos.
O plagiador é semelhante as flores de plásticos; parece bonitinho, mas não tem vida e todos percebem que não é original. O bom de ser natural é que com um tempo nós mesmos vamos percebendo que temos um estilo próprio. E isso traz um sabor natural ao discurso e maior segurança ao orador.
Cada um tem a sua propria maneira de ser e isto tem haver com uma série de fatores, entre eles, questões psicológicas e cordenação motora. Lembre-se que ninguem dançou tão bem quanto o Fred Aster. Depois surgiu o Michael Jackson capaz de fazer coisas que só ele sabia fazer. Mas, Michael Jackson era Michael Jackson e Fred Aster era Fred Aster.
Conta-se que o Rev. Paul Young Shu (hoje: David Young Shu) no começo de seu ministério, orou àDeus pedindo que fizesse dele um grande pregador tão poderoso quanto Billy Graham. Ao que Deus lhe respondeu: “Meu filho, Billy Graham já é Billy Graham. E eu só preciso de um. Eu quero fazer de você um Paul Young Shu”. Não quero me estender muito neste assunto, pois acredito que com esses exemplos citados, todos nós já prendemos a lição.

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Espero que o tenha ajudado. Até o próximo artigo. Aguardem!








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