Conferência De Teologia Armínio-Wesleyana
Conferência De Teologia
Armínio-Wesleyana em Recife
Igreja do Nazareno em Piedade
Igreja do Nazareno em Piedade
Programação:
SEXTA – DIA 19
18:00 Recepção e Inscrições
19:00 Abertura – Carla
19:00 - “Eleição e Predestinação na visão arminiana” – Kleber Maia
20:15 Intervalo
20:30 - “Reflexões Históricas sobre Dort” – Alcimar Santos
21:45 Encerramento (Foto Oficial)
18:00 Recepção e Inscrições
19:00 Abertura – Carla
19:00 - “Eleição e Predestinação na visão arminiana” – Kleber Maia
20:15 Intervalo
20:30 - “Reflexões Históricas sobre Dort” – Alcimar Santos
21:45 Encerramento (Foto Oficial)
SÁBADO – DIA 20
9:30 - “Livre-arbítrio e a responsabilidade humana: uma defesa do caráter justo e amável de Deus” – Leandro Bezerra
10:45 Intervalo
11:00 – A Santificação numa perspectiva wesleyana: um caminho para perfeição cristã” – Eduardo Vasconcellos
12:15 – Almoço
14:00 – Mesa Redonda: “A Teologia na Prática do Cristão – Por que isso Importa?: Missão, Oração, Santificação, Salvação e Relação Interdenominacional
Jademir Barbosa – Lucas Martins – Luiz Paiva – Moises Freitas – Artur Eduardo
15:30 - “A Mitologização e a Reaproximação da Teologia Arminiana” – Esdras Cabral
16:45 - Intervalo
17:00 - “Depravação Total do Homem” - Kleber Maia
18:15 Intervalo
19:00 Culto Devocional
Direção – Rev. Jademir Barbosa – Preletor – Alcimar Santos
Santa Ceia
O CONFRONTO COM O CIENTIFICISMO
Pastor Apologista Dr. Esdras Cabral de Melo
Antes de qualquer tentativa de esboçarmos a temática desse assunto com o título: O Jovem Cristão e o Confronto com o Cientificismo. Analisaremos uma pesquisa preocupante sobre a pessoa de Deus, que sem dúvida sempre foi um tema delicado a ser estudado debatido e talvez nunca compreendido ou aceito pela grande maioria dos pensadores da história da humanidade. A pesquisa tinha por tema: Será que Deus Existe?
‘‘Muita gente sempre teve curiosidade em saber qual a opinião dos cientistas sobre a existência de Deus. Em 1914, fizeram uma pesquisa, repetiram em 1933 e voltaram a pesquisar em 1998. Os cientistas foram escolhidos por amostragem. Em todas as pesquisas as mesmas perguntas foram feitas. Só foram aceitas respostas sim ou não e o nome do pesquisado mantido no anonimato. Primeira: Você acredita num Deus em comunicação intelectual e efetiva com o homem a quem pode clamar na expectativa de receber uma resposta? Segunda: Acredita que exista vida após a morte biológica, isto é, acredita na imortalidade? Em 1914, 40% responderam sim à primeira pergunta e não a Segunda. Nas pesquisas mais recentes, os números se mantiveram em torno de 40% para a primeira e para a segunda. Houve um pequeno acréscimo dos que acreditam na imortalidade. Numa pesquisa mais recente ainda, feita só com a elite dos cientistas americanos, foram entrevistados 1.800. Nesse universo o resultado foi diferente: entre 90% e 95% não acreditam na existência de Deus. Um resultado que contraria o pensamento da grande maioria da população americana, que acredita em Deus. (Jornal do Comércio/ 2006)
Esta pesquisa trouxe pelo menos duas preocupações no campo da teologia cristã: A primeira delas foi o crescimento vertiginoso do ateísmo acadêmico nas últimas cinco décadas do século XX. Isso implica em dizer que as produções das pesquisas científicas vem intitulando cada vez mais nas suas entrelinhas a ineficácia de Deus como necessidade para essa sociedade do tecnicismo e cientificismo chegando à conclusão taxativa de que Deus de fato não existe, não passando de um mero produto de consumo da projeção da mente humana.
A preocupação não se limita apenas às produções de pesquisas científicas, mas também ao campo do academicismo, centenas de faculdades e universidades do mundo, especialmente da Europa e da América, mantém um quadro de Docência do Ensino Universitário ateísta, materialista, agnóstico, evolucionista etc. Evidentemente que isso tem um peso considerável na transmissão do ensino para os alunos, onde a maioria recebe a influência direta dessas correntes. Em meio a toda essa disseminação do conhecimento ateísta, está uma parcela dos alunos ‘‘cristãos’’ que nem sempre se importam em defender a sua fé, e que não vale a pena fazer isso numa universidade por não achar conveniente. Para os que pensam assim, vale a pena assistir ao filme ‘‘God’s Not Dead’’ (Deus Não está Morto). Um filme de drama da indústria cinematográfica cristã de 2014. Revela a postura do jovem aluno cristão na aula de filosofia, quanto o professor pede para que todos admitam que Deus está morto. Vale a pena conferir.
A segunda preocupação que pontuamos nesta pesquisa, é que milhares de cristãos espalhados pelo mundo, acadêmicos ou não, se contentam em apenas ‘‘acreditar’’, simplesmente pela crendice de um fideísmo. Mas o que vem a ser fideísmo?
Doutrina religiosa que prega que as verdades metafísicas, morais e religiosas, como a existência de Deus, a justiça divina após a morte e a imortalidade, são inalcançáveis através da razão, e só serão compreendidas por intermédio da fé.
Os fideístas procuram se esquivar de qualquer tipo de argumentação para que possam apoiar sua fé em Deus sem qualquer tipo de racionalização. Porém, esta corrente teológica é flagrada em aparente contradição quando utiliza a própria razão para expor sua doutrina e depois negar seu emprego em questões de fé.
‘‘A fé é racional, senão não é fé, é fideísmo’’. Essa belíssima definição é de Rodrigo Pereira da Silva. Dr. em Teologia Bíblica e tem pós-doutorado em arqueologia bíblica pela Andrews University (EUA). Agora compare essa definição com o texto bíblico. ‘‘Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós...’’ (1. Pe. 3.15).
A maioria dos cristãos simplesmente acreditam em Deus. Porém sustentam essa fé, desprovidos de senso crítico, argumentação e base ainda que seja teológica. Apologética nesse caso, faz uma diferença considerável, pois a mesma não se contenta com o simplesmente acreditar, mas que é preciso expor a razão dessa fé, com uma argumentação conivente aos que procuram entender o que, pra que e por que cremos.
O fideísmo, ‘‘fé cega’’ ainda é uma nódoa na vida de muitos dos que se dizem cristãos, na igreja e fora dela carecendo de argumentação que validem o que crêem. Neste caso o fideísmo é o responsável direto pelo ‘‘Conformismo’’, que simplesmente aceitam os elementos da fé cristã sem passar pelo crivo da avaliação crítica. Deus não precisa de conformistas que simplesmente creia nele por uma fé não inspecionada. Vejamos essa declaração Paulina sobre nossa capacidade de ir além do simplesmente acreditar.
‘‘Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis’’ (Rm. 1.20).
Apologética: a defesa da fé na era do conformismo
Editora: Palavra de Vida
Autor: Esdras Cabral de Melo
- Doutor em Psicanálise Aplicada na Educação e Saúde
- Mestre em Teologia
- Pós-graduado em Antropologia UFPE
- Pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior UFRPE
- Pós-graduado em História das Artes e das Religiões UFRPE
- Pós-graduado em Ensino de História UFRPE
- Graduado em História
- Graduado em Teologia
SEMINÁRIO DE APOLOGÉTICA
SEMINÁRIO DE APOLOGÉTICA CRISTÃ PARA JOVENS
Pastor Apologista
Esdras Cabral de Melo
Apresentação:
A bíblia nos
ordena a defendermos a nossa fé e nos apresenta exemplos de como esta nobre
tarefa pode ser realizada. Os profetas do Antigo testamento recorreram com
frequência às evidências históricas e proféticas quanto quando argumentavam
diante das outras nações.
No Novo
Testamento, Jesus autenticou suas obras. Cristo respondeu com evidências as
perguntas honestas que lhe foram dirigidas, como pode ser visto em seu diálogo
com Tomé (Jo. 26.26-28). Em Atos, de igual forma, Paulo argumentou com os
incrédulos demonstrando as evidências do evangelho ao referir-se constantemente
aos fatos que permearam a vida, morte e ressurreição de Jesus. (ICo.15.3-8).
Judas 3 e I Pe. 3.15 nos ordena explicitamente que devemos defender a fé dando
uma resposta racional aos que a questionam.
Estamos vivendo
em um período de grande marasmo teológico, quando novas ideologias e concepções
surgem a cada momento, atacando e afrontando as formas tradicionais de os
cristãos crerem no divino. Uma das áreas mais afetadas de toda essas novas concepções
teológicas e filosóficas, são sem dúvida a juventude da igreja que na maioria
ingressão nas faculdades e universidades sem o mínimo de preparo de
“apologética – Defesa do Evangelho”. Muitos acabam cedendo a convicção que
outrora conquistara, mas sem evidências bíblicas ou teológicas, para linhas de
pensamentos contra dizentes a revelação bíblica.
Diante dessa
situação, precisamos ser vigilantes, objetivos e diretos, quando abordados
sobre a razão de nossa esperança cristã.
Por que cremos
assim? Qual é a concepção que temos de Deus? Qual é a cosmovisão em que estamos
alicerçados? Enfim, qual é a definição teológica dos evangelhos em contrastes
com as demais, pois se soubermos definir e explicar aquilo que realmente
acreditamos, teremos como levar adiante o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.
Objetivos:
1. Preparar
adolescentes e jovens a se posicionarem diante dos ataques a sua fé e crença;
2. Ajudar a
juventude a se importarem com o surgimento das diversas correntes teológicas e
filosóficas que sutilmente tem aliciado a consciência dos fiéis;
3. Municiá-los de
literaturas que desenvolva o seu raciocínio cognitivo para o enfrentamento das
heresias nesse tempo dito pós-moderno. Não só literaturas evangélicas mais
também secular, para aumentar sua cultura.
4. Reservar tempo
suficiente para terem mais contato com a Bíblia, fazendo leituras mais
frequentes para o aprendizado e memorização de textos específicos quanto forem
interpolados;
5. Realizar pequenos
e grandes debates em torno de temáticas teológicas, tais como: Deus, Anjos, as
duas Naturezas de Cristo, a Veracidade das Escrituras, o Mal, o Inferno, o Céu,
a Realidade dos Demônios, a Homossexualidade, Ideologia de Gênero, Evolução X
Criação, Achados Arqueológicos, Antropologia Teológica, Escatologia etc.
6. Esboçar sermões e
estudos de cunho apologético, nas pregações, debates e apresentações, dentro e
fora da comunidade cristã;
7. Saber ouvir
atentamente uma exposição acadêmica, para merecer falar acerca do que estar
sendo exposto no discurso.
8. Não ter medo de
ser convidado para falar de determinados assuntos concernentes a sua fé,
crença, Bíblia, Deus etc. Esse pode ser uma boa oportunidade para se
evangelizar os que não compreendem a ação de Deus neste Mundo.
9. Estudar o que não
sabe e não tem domínio. Se não sabe algo, então deve estudar a respeito.
Conseguir livros sobre o tema e leia-os. Anotar tudo que puder aprender.
10. Torná-lo um
apologista em potencial que não se acostume com meias verdades. Que se
aprofunde em se tornar um defensor das Escrituras Sagradas e do Santo Evangelho.
Como afirmou Paulo “...sabendo que fui posto para defesa do evangelho.
” Fl. 1.17
Temáticas:
·
O que é Apologética Cristã? Definição
·
A importância da Apologética Cristã
·
Os inimigos do ideal da Apologética Cristã
·
Regras para fazer uma boa Apologética Cristã
·
As contribuições geradas pela Apologética Cristã
·
A necessidade da Apologética Cristã
·
Objeções a Apologética Cristã
·
Tipos de apologética Cristã
Avaliação:
Ao término do
seminário propomos aos participantes um TVA –Teste de Verificação de
Aprendizagem. São 10 perguntas de 4 opções para assinalar com um X a
alternativa correta. Os 3 primeiros colocados receberam um prêmio surpresa.
MINHA FORMAÇÃO:
·
Doutor em Psicanálise
Aplicada na Educação e Saúde
·
Mestre
em Teologia
·
Pós-graduado
em Antropologia UFPE
·
Pós-graduado
em Metodologia do Ensino Superior UFRPE
·
Pós-graduado
em História das Artes e das Religiões UFRPE
·
Pós-graduado
em Ensino de História UFRPE
·
Graduado
em História
·
Graduado
em Teologia
Pode parecer difícil na primeira tentativa
de defender a nossa fé e crença no que cremos,
porém quando nos debruçamos a buscar respostas
convincentes e abalizadas nos textos sagrados
para os questionadores da nossa fé.
Percebemos que quem passar ter agora
dificuldade de não crer no que
cremos, são exatamente eles, os contradizentes
da nossa fé. Pois eles não suportam
os argumentos infalíveis das Escrituras Sagradas,
quando são expostas com clareza e veracidade.
Isso é apologética e os que a defendem são
são chamados de apologistas.
O que fazer em meio à tribulação?
Sermão 11
Tema: O que fazer em meio à tribulação?
Texto: Salmo 118. 1- 29
Autor: Pr. Esdras Cabral de Melo
Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre. Diga, pois, Israel: Sim, a sua misericórdia dura para sempre. Diga, pois, a casa de Arão: Sim, a sua misericórdia dura para sempre. Digam, pois, os que temem ao SENHOR: Sim, a sua misericórdia dura para sempre. Em meio à tribulação, invoquei o SENHOR, e o SENHOR me ouviu e me deu folga. O SENHOR está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem? – Salmo 118. 1-6
INTRODUÇÃO: No hebraico se chama Sêfer Tehillin – livro dos louvores. É o poema adaptado para música. O salmo é considerado o hinário nacional dos israelitas, é o livro mais terapêutico de toda a Bíblia.
O propósito desse livro é:
1. Revelar o espírito de devoção a Deus
2. Divulgar as profecias messiânicas a todas as nações
3. Convidar outros povos a louvar ao eterno Deus
Teologia devocional do livro dos salmos
Revelar todas as dimensões da vida humana ao logo dos seus 150 cânticos. Dor, sofrimento, alegria, derrota, angústia, tristeza, traição, soberba, vitória, espera, paciência, adoração, ingratidão, covardia, céu, inferno, pecado, flora, fauna, amor, ódio, paixão, adultério, perdão, fidelidade, confiança, justiça, solidão, silêncio, companheirismo, benção, maldição, fortalezas, fraquezas, coração ferido, coração restaurado.
Para o príncipe dos pregadores Charles Spurgeon, que dedicou 20 anos de sua vida em examinar a grandeza deste livro nos diz “ Grande tesouro de Davi, jamais encontrei na terra repositório mais rico. Abençoados são os dias dispendidos em meditar, prantear, esperar, crer e exultar com Davi...”
Obs. Os salmos é a pura realidade da vida humana com e sem Deus.
A música evangélica hoje: O louvor da atualidade exulta mais o homem do que Deus. São músicas cantadas na 1ª pessoa do singular e com refrão de vingança.
Os bons hinos de cunho teológico são inesquecíveis para as nossas almas:
...as vozes de milhões de anjos não poderiam expressar a gratidão do meu pequeno ser...
...entrei no templo dobrei o meu joelho para conversar com o meu Senhor...
...Senhor atente a minha oração, necessitado sofrendo estou guarda a minha alma da tentação...
...o pai eu queria tanto ver o meu Senhor descer vindo mim buscar...
...És fonte que jaz sobre o abismo, és a fonte dos mananciais, és o doce barulho das águas...
O salmo 118. Este salmo de ação de graças exultante era cantado pelos adoradores em procissão para o templo de Jerusalém. Um reconhecimento da angústia passada e o livramento pelo Senhor.
Traduz a vitória militar empreendida pelo salmista com a ajuda de Deus. É também um salmo messiânico conforme os versos 22 ao 29 – a pedra fundamental da salvação.
O que fazer em meio à tribulação?
O texto aborda a trilogia da verdadeira existência da vida humana cheia de aflições, batalhas e vitórias.
1. Em meio à tribulação - Literalmente no Heb. Lugar apertado, cercado, acuado, sitiado, Vs. 11 “cercaram-me de todos os lados. Em campo de batalha nenhum exercito gosta de ficar sitiado
· Mas existem lugares apertados que transpõe qualquer comparação física. São os apertos da alma que na vida de muito não tem suportado.
· O aperto da tribulação na alma humana levam as pessoas em busca de qualquer coisa para livrá-lo do aperto. Mas qualquer coisa não pode resolver.
Aperto de ordem EMOCIONAL – recorrem a auto-ajuda
Aperto de ordem RELIGIOSA – recorrem aos pseudos santos protetores.
Aperto de ordem ESPIRITUAL - recorrem a magia negra
2. Invoquei o Senhor – O verso 8 diz – “melhor buscar refúgio no senhor do que confiar no homem”. Esta é a atitude, mais sensata, verdadeira e eficiente que um atribulado pode fazer. Invocar o nome do senhor.
Invocar o Senhor em meio às tormentas – Mt. 8. 26 a tempestade no mar da galileia
Invocar o Senhor em meio às perdas e danos – Jó 1. 21 a confiança de Jó em Deus
Invocar o Senhor em meio à solidão e abandono – Sl. 121.1 Davi e a certeza em Deus
3. O senhor me ouviu e me deu Folga – Ele ouve a Oração dos justos, necessitados e atribulados. Ainda que demore do ponto de vista humana, mas a resposta vem. Foi o que aconteceu com o Profeta Daniel 10. 12. A espera de 21 dias
Me deu folga – livrou-me, salvou-me. Disse ao senhor ao profeta Jeremias “clama a mim e responder-te-ei coisas grandes e firmes que tu não sabes”.
Você gostaria de tirar uma folga de suas tribulações e angústias? Então clame. Invoque o Senhor e confie em Deus e em suas Preciosas Promessas!
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